Estiagem de 60 dias causa prejuízos e perdas em lavouras de Florínea
A estiagem, além de fazer com que muitos produtores não plantassem, ainda afetou drasticamente as lavouras no início do desenvolvimento do milho
5/6/2025


A severa estiagem que atingiu a região por mais de 60 dias trouxe prejuízos consideráveis para os agricultores, especialmente no município de Florínea. Conforme relatado pelo presidente da Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista, Franco Di Nallo, trata-se de uma situação inédita. “Jamais a gente pensava que se chegasse nesse ponto. Nunca aconteceu”, lamentou.
Além da perda direta na produção, a seca também gerou um problema logístico: muitos produtores adquiriram sementes e insumos e não conseguiram sequer iniciar o plantio. “Tem gente que comprou, pagou adubo e semente e está com esse produto em casa sem saber o que vai fazer”, explicou Di Nallo. O adubo pode ser armazenado, mas a semente, segundo ele, representa uma perda irreversível e não pode ser nem descartada de forma convencional, por se tratar de material controlado.
Em Florínea, o cenário foi comparado a um estado de calamidade. “Muitas áreas ficaram sem plantar. Alguns tentaram plantar fora do tempo, o que também é um risco”, alertou. “Para os que insistiram no plantio tardio, a incerteza ainda é grande: não se sabe se a produção será viável”, completa ele.
Áreas sem plantio
A seca prolongada levou a um marco negativo inédito na história da agricultura local: o maior número de propriedades rurais sem plantio já registrado na região. De acordo com Franco Di Nallo, nunca antes se havia enfrentado uma situação tão crítica.
O impacto é profundo, tanto econômica quanto emocionalmente. “Alguns produtores estão bem desanimados. Depois de duas safras ruins, na terceira ele nem conseguiram plantar o milho Segunda Safra”, relatou Di Nallo. A preocupação com o endividamento dos produtores também é crescente. Muitos adquiriram insumos acreditando que conseguiriam realizar o plantio, mas se viram impedidos pela falta de chuva.
A CAP tem atuado com responsabilidade diante da crise. “A gente estuda cada caso pessoalmente. Cada produtor é uma situação diferente. Dentro da nossa possibilidade, a gente tem ajudado”, afirmou. Di Nallo reforçou que a prioridade é manter o vínculo com o associado e prestar apoio individualizado, mesmo diante da limitação de soluções práticas imediatas.
Cooperativa
Sua parceira no agronegócio desde 1954.
sac@coopedrinhas.coop.br
© 2024 Coopedrinhas - Todos os direitos reservados.


Segunda a Sexta-feira
(18) 99746-7455
Entre em contato pelo telefone




Entre em contato através do e-mail


Atendimento 7:30 às 17:30
INFORMAÇÕES
CAP
(18) 3375-9000
ÚLTIMOS POST